Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo.
Um argumentum ad hominem é uma forte arma retórica, apesar de não possuir bases lógicas.
A falácia ocorre porque conclui sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo, o que é absurdo.
O argumento contra a pessoa é uma das falácias caracterizadas pelo elemento da irrelevância, por concluir sobre o valor de uma proposição através da introdução, dentro do contexto da discussão, de um elemento que não tem relevância para isso, que neste caso é um juízo sobre o autor da proposição.
Pode ser agrupado também entre as falácias que usam o estratagema do desvio de atenção, ao levar o foco da discussão para um elemento externo a ela, que são as considerações pessoais sobre o autor da proposição.
Um argumentum ad hominem é uma forte arma retórica, apesar de não possuir bases lógicas.
A falácia ocorre porque conclui sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo, o que é absurdo.
O argumento contra a pessoa é uma das falácias caracterizadas pelo elemento da irrelevância, por concluir sobre o valor de uma proposição através da introdução, dentro do contexto da discussão, de um elemento que não tem relevância para isso, que neste caso é um juízo sobre o autor da proposição.
Pode ser agrupado também entre as falácias que usam o estratagema do desvio de atenção, ao levar o foco da discussão para um elemento externo a ela, que são as considerações pessoais sobre o autor da proposição.
Estrutura lógica
- O autor X afirma a proposição P;
- Há alguma característica considerada negativa em X;
- Logo, a proposição P é falsa.
Tipos
Pode-se distinguir entre alguns tipos do argumento contra a pessoa, que lançam mão de estratégias ligeiramente diferentes:- Argumento ad hominem abusivo[4] : é o ataque direto à pessoa, colocando seu caráter em dúvida e, portanto, a validade de sua argumentação. Exemplo:
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- “As afirmações de Richard Nixon a respeito da política de relações externas em relação à China não são confiáveis pois ele foi forçado a abdicar durante o escândalo de Watergate.”
- Argumento ad hominem circunstancial[4] (ad hominem circustantiae): coloca em foco a parcialidade do adversário, sugerindo que o último tem algo a ganhar com a defesa daquele ponto de vista.[carece de fontes] Exemplo:
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- A: Fumar não causa nenhum tipo de mal.
- B: É dono de uma grande empresa de cigarros, é claro que dirá isso.
- Tu quoque (falácia do apelo à hipocrisia): o adversário é acusado de praticar algo muito semelhante ao que ele critica. Tu quoque significa em latim "você também". É um argumento muito comum e eficaz, pois tende a colocar o oponente na defensiva.[4] Exemplo:
-
- A: As pessoas devem aprender a viver com o que ganham.
- B: Mas você está completamente endividado e não faz qualquer esforço para mudar isso.
- Falácia de associação (culpa por associação): Neste caso, a crítica não é dirigida diretamente ao autor da proposição, mas a uma terceira pessoa, que tem uma imagem negativa, à qual a tese que o autor original está defendendo é associada.
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