Este tipo de falácia tem dois tipos de interpretações: argumento dirigido contra o homem e circunstancial.
Neste primeiro tipo, ou seja, argumento
dirigido contra o homem, ela pode ser designada como “variedade ofensiva”.
Ocorre quando, ao invés de se refutar a verdade do que se afirma, ataca-se o homem que fez a declaração.
Por exemplo, podemos dizer que a filosofia de Bacon não é confiável
porque ele foi demitido do cargo de Chanceler por desonestidade.
O argumento é dito falaz neste caso porque, como sabemos, o caráter
pessoal de um homem é irrelevante
para se determinar a validade ou falsidade do que ele diz.
Algumas vezes é também é chamada de “falácia genérica”.
Observe que o argumento falaz pode persuadir (convencer) porque ocorre
um processo psicológico de transferência: se pode
ser provada uma atitude de desaprovação
em relação a uma pessoa, essa atitude terá possibilidades também de tender para
transbordar no campo estritamente
emocional e converter-se assim em um desacordo com o que essa pessoa diz.
O exemplo clássico desta falácia é percebido quando um advogado recebe
instantes antes de começar um julgamento um bilhete, ao invés da súmula de
alegações, onde diz: “não há defesa; ataque o advogado
do queixojo!”
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