Este tipo de falácia diz respeito às relações
entre as convicções de uma pessoa e as suas circunstâncias.
Numa disputa entre duas pessoas, uma delas pode ignorar a verdade ou
falsidade de suas afirmações e tentar provar que seu antagonista deve aceitá-las
por causa das circunstâncias especiais em que este se encontra.
Por exemplo, se um deles é sacerdote, o outro pode alegar que uma certa
afirmação dever ser aceita, porque a sua negação é incompatível com as sagradas
escrituras.
Mas vejamos o exemplo clássico: o caçador, quando acusado de bárbaro ao
sacrificar animais inofensivos para a sua diversão, responde perguntando “por
que se alimenta o senhor com carne de gado inocente?”
Observe que o esportista, com sagacidade, não procura demonstrar que é correto sacrificar a vida de animais para
satisfação dos prazeres humanos, mas simplesmente que seu crítico não pode
recriminá-lo por não ser vegetariano.
Na maioria das vezes estes argumentos são muito persuasivos.
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